Indústria naval brasileira em expansão

6 de outubro de 2010

Fonte: Nicomex Notícias

A indústria naval brasileira passa por um momento de plena expansão, que pode ser comprovado pelo crescente volume de negócios e pela implementação de novos estaleiros.

Segundo dados do Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore), o fornecimento de novos petroleiros, embarcações de apoio marítimo, plataformas e sondas de produção estimularam a construção de 18 novos estaleiros no país.

Calcula-se que a carteira de pedidos nos estaleiros nacionais, até 2014, chegue a 300 embarcações, sendo fortemente concentrada no atendimento da Petrobras e de outras empresas do segmento offshore, o que vai demandar um investimento próximo a R$ 10 bilhões.

Em relação ao mercado internacional, o Brasil possui a quarta maior carteira de encomendas de navios petroleiros do mundo, ficando atrás somente de países asiáticos como Coréia, China e Japão, que se destacam pelo alto grau de automação, tendo como exemplo clássico, o corte e soldagem de chapas feito por máquinas.


Representantes da Seinp visitam Cimatec

2 de outubro de 2010

Visando a qualificação da mão de obra baiana a fim de atender às necessidades da indústria naval, representantes da Secretaria Extraordinária da Indústria Naval e Portuária têm buscado novas parcerias.

Desta vez o secretário, Roberto Benjamin, o chefe de gabinete, Adary Oliveira e o coordenador da Área Naval, Marcio Cruz visitaram, na última quarta-feira (29), o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia(Cimatec/Senai).

Os gestores conheceram as instalações, os cursos e as tecnologias oferecidas pelo Cimatec. O secretário Roberto Benjamin explica que o próximo passo é incentivar os empresários a serem parceiros do centro, apoiando os cursos na área naval.

O Cimatec atende à indústria através das ações de educação para o trabalho, serviços técnicos e tecnológicos e pesquisa aplicada.

Atualmente suas ações focalizam as seguintes áreas de competência: Processos de Fabricação (usinagem, conformação mecânica, soldagem); Transformação de Plásticos (materiais e ensaios); Metrologia; Gestão da Produção, Logística e Qualidade; Desenvolvimento de Produto (design, engenharia de produto, prototipagem); Automotiva; Automação industrial (mecatrônica, eletrônica e potência); Manutenção Industrial (preditiva, caldeiraria, manutenção mecânica) e Certificação Profissional.


Morre idealizador da FIOL

1 de outubro de 2010

 Fonte: Correio da Bahia e Agecom

Morreu na madrugada de sexta-feira (01) o engenheiro e professor  Vasco Neto. Ele tinha 94 anos e sofreu uma parada cardiorespiratória. O enterro aconteceu  no cemitério Campo Santo, na Federação.

Vasco foi professor emérito da UFBA e deputado federal por quatro mandatos consecutivos, entre 1970 e 1986. Ele tinha um forte apreço por trens de ferro devido à influência recebida pelos pais que eram ferroviários no estado de Minas Gerais.

Desta admiração pelo meio de transporte, surgiu a defesa da construção da ferrovia Oeste – Leste, que segundo Vasco seria de fundamental importância para a dinamização da economia baiana e, principalmente, para a integração entre a região oeste e o litoral baiano.

 

Governador lamenta morte –  O governador Jaques Wagner lamentou o falecimento e destacou a figura de cidadão, professor, político e baiano de Vasco Neto.

“Ele era um homem que enxergava além de seu tempo. Há 50 anos conseguiu visualizar o Brasil de hoje. A Ferrovia da Integração Oeste-Leste sempre foi um sonho de Vasco Neto, que agora começamos a concretizar”.


Mercado de tintas aposta na indústria naval

29 de setembro de 2010

Fonte: Macaé Offshore

A multinacional norte-americana Sherwin-Williams, uma das maiores companhias do segmento de tintas do mundo, está apostando no desenvolvimento da indústria naval no Brasil, principalmente na pintura de navios petroleiros.

 A confiança neste mercado vem de um recente negócio realizado pela empresa, conta Mark Pitt, o presidente da companhia no Brasil. Segundo ele, a Sherwin-Williams fechou contrato com o Estaleiro Atlântico Sul para fornecer tintas para a pintura de 11 petroleiros nos próximos oito anos.

    A companhia norte-americana, que tem valor de mercado de US$ 6,7 bilhões, lidera no Brasil a reabertura deste nicho de mercado, já que ela foi responsável pela pintura do primeiro petroleiro fabricado no País depois de jejum de 13 anos. A embarcação foi construída dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) do governo federal.


Entrevista ao site Bahia Econômica – 27 de setembro

28 de setembro de 2010

Bahia Econômica – Na segunda-feira passada (20) foram divulgadas as empresas que irão construir a ferrovia Oeste Leste. Qual a previsão de início dessas obras?

Roberto Benjamin – A possibilidade de início é imediata. O governo da Bahia aguarda que a empresa Valec irá iniciar as obras no mês de outubro. O presidente Lula virá à Bahia para dar o “ponta pé” inicial no primeiro contrato. Recentemente, foram abertos três lotes. Os outros lotes serão abertos na semana seguinte. Isto é uma obra para acontecer em todas as frentes e a duração de construção dessa ferrovia será de dois anos. Serão vários consórcios, divididos em sete lotes. No momento, a Valec está trabalhando para a obtenção da licença de instalação (LI) que ocorre posteriormente à licença prévia. Nós estamos contando em receber do Ibama a LI até 30 de setembro, de modo que em qualquer data do início de outubro o presidente Lula deverá vir aqui dar o início das obras.

BE – O que esta ferrovia significa para o Estado?
 

RB – Isso significa um sonho ser transformado em realidade e também o complexo logístico intermodal do Porto Sul começando a sair do papel. Essa foi uma das tarefas que o governador Jaques Wagner nos deu quando ele criou essa secretaria extraordinária para cuidar das áreas naval e portuária. O foco desse projeto é da maior importância para a região cacaueira. Então, estamos acompanhando o presidente da Valec em todas as etapas do início dessa ferrovia oeste leste.
Confira a entrevista na íntegra

Confira fotos do evento que anunciou quatro novos canteiros de módulos na Bahia

24 de setembro de 2010

 

FOTOS: Anúncio de quatro canteiros de módulos


Baía de Aratu terá mais quatro canteiros

23 de setembro de 2010

Fonte: Agecom

Para viabilizar a implantação de quatro novos canteiros de obras destinadas à construção de módulos de plataformas de petróleo na Baía de Aratu, o Governo do Estado assinou, na manhã desta quinta-feira (23), no Salão de Atos da Governadoria, protocolo de intenções com empresas construtoras, sendo duas baianas, GDK e Belov Engenharia, uma mineira, a Multitek, e uma paulista, a Niplan Engenharia.

O protocolo viabilizará uma base de edificação, construção, movimentação e embarque em balsas oceânicas de transporte de módulos metálicos para plataformas marítimas de petróleo, em Salvador. Cada canteiro terá investimento entre R$ 30 milhões e R$ 70 milhões, totalizando cerca de R$ 200 milhões.

A Secretaria de Indústria Naval e Portuária da Bahia (Seinp) selecionou as empresas que atendem aos critérios de qualificação técnica, experiência comprovada no setor e pelo histórico de atividades com a Petrobras. Os recursos serão destinados à implantação da infraestrutura adequada à atividade. Serão realizadas terraplanagem, dragagem, construção de cais, de oficinas e equipamentos para manuseio de cargas de grande porte com até 1,6 mil toneladas.

Para o representante da GDK, Samuel Barbosa, a perspectiva é atender à demanda de facilidades de produção para área de energia, principalmente na atividade de offshore (plataformas marítimas). “O estado está revivendo um período de atuação nessa área, que ocorreu na década de 80. Somos pioneiros na construção de plataformas de concreto e de aço. A intenção é reativar essas áreas, que já foram utilizadas para construção de plataformas”.

Retomada da indústria naval baiana

A Seinp atuará na intermediação com os órgãos públicos com a finalidade de agilizar o processo de licenciamento ambiental e na capacitação e qualificação da mão de obra local. A previsão é de gerar aproximadamente cinco mil empregos diretos. Cada canteiro ocupará, em média, uma área de cerca de 100 mil metros quadrados, além de produzir 12 módulos por ano, em função da Petrobras estar em processo de contratação de 40 navios sonda. Desta forma, as quatro empresas poderão disputar as licitações da estatal.

Segundo o gerente geral da Petrobras, Antônio José Pinheiro Rivas, a retomada da indústria naval ocorreu em 2003, com a decisão do governo federal em fomentar esse segmento. Com o lema “aquilo que pode ser feito no Brasil será feito no Brasil”, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) estimula a Petrobras a fazer encomendas preferencialmente no país. “Temos mais de 250 navios para modernização da frota da Transpetro, e com a descoberta do pré-sal, esse potencial se multiplica também na contratação de várias plataformas”.

A estratégia de fortalecimento é baseada na instalação dos canteiros na Baía de Aratu, do estaleiro Enseada do Paraguaçu e da valorização do canteiro de São Roque do Paraguaçu, instalado há 40 anos e que hoje emprega duas mil pessoas.

Empregos diretos

“Estamos negociando a cessão de áreas adequadas junto ao mar destinadas à construção dos canteiros e infraestrutura necessária para disputar as concorrências dos módulos de petróleo, o que vai gerar empregos qualificados”, explicou o secretário da Indústria Naval e Portuária, Roberto Benjamin, adiantando que os quatro canteiros ficarão prontos ao final do segundo semestre de 2011. Ele disse que o conjunto de empresas vai impulsionar a reativação da indústria naval baiana.

Os módulos constituem as partes de maior valor agregado nos navios de perfuração e exploração de petróleo. “Esperamos que os canteiros somados à construção das plataformas P-59 e P60, em andamento no canteiro de São Roque do Paraguaçu, e mais o Estaleiro Enseada do Paraguaçu, venham constituir a estratégia de construção naval na Bahia. Isso tudo acontecendo teremos 15 a 16 mil empregos diretos nos próximos anos, nas regiões do Recôncavo e Metropolitana de Salvador”.

O presidente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), José de Freitas Mascarenhas, afirmou que existe uma missão entre governo, Petrobras, empresariado para fomentar essa indústria. “A iniciativa é parte essencial das plataformas para construção dos canteiros e estaleiros, fazendo com que a Bahia tenha um papel mais importante no programa do pré-sal”.


Divulgado resultado de três trechos da Fiol

22 de setembro de 2010

 

Fonte: Agecom

A Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., divulgou, nesta quarta-feira (22), no Diário Oficial da União, o resultado parcial do edital nº 5/2010, referente à licitação de três lotes da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). Os quatro trechos restantes, do total de sete a serem construídos na Bahia, seguem em processo licitatório, cuja previsão de divulgação é no próximo dia 29.

O valor final dos três lotes (1, 2 e 4) foi de, aproximadamente, R$ 1,9 bilhão. O primeiro lote vai do Rio da Preguiça (km-1401) até o Terminal de Ilhéus (km-1526), a ser construído pelo Consórcio SPA/ Delta/ Convap; o segundo lote vai do Riacho Jacaré (km-1283) até o Rio da Preguiça (km-1402), a ser construído pelo Consócio Galvão/ OAS; e, por fim, o lote quatro, que vai do Riacho da Barroca (km-990) até o Rio de Contas (km-1168), sob a responsabilidade do Consórcio Andrade Gutierrez/ Barbosa Mello/ Serveng.

A expectativa é de que a Ferrovia esteja concluída até o final de 2012. De acordo com o secretário extraordinário da Indústria Naval e Portuária, Roberto Benjamin, o processo de construção vai gerar sete mil empregos diretos. “Estamos trabalhando a partir de um grupo multi-secretarias para garantir treinamento e qualificação profissional para que os empregos fiquem nas cidades atravessadas pela Ferrovia”, observou.

A FIOL vai interligar a Bahia ao Tocantins. Ilhéus é o ponto final desta malha ferroviária, que sai de Figueirópolis (TO) e percorre 1.490 quilômetros até chegar ao mar, entrando na Bahia pelo município de São Desidério, na região oeste. No caminho, ela passa por 32 municípios baianos e cruza o estado de ponta a ponta, no sentido oeste-leste. A Fiol também vai interligar a Bahia a outros estados, pelo cruzamento com a Ferrovia Sul-Norte, que terá cerca de três mil quilômetros, entre o Pará e São Paulo.

O projeto foi desenvolvido pela Valec Engenharia, empresa do Ministério dos Transportes especializada na construção de ferrovias. Ele foi inspirado no projeto desenvolvido pelo engenheiro baiano Vasco Neto, há cerca de 50 anos. Para realizar a construção, a obra foi dividida em três etapas: a primeira, entre Ilhéus e Caetité, terá 530 quilômetros, a segunda, entre Caetité, Barreiras e São Desidério, 413 quilômetros, e a terceira, de São Desidério a Figueirópolis (TO), 547 quilômetros.

O projeto dinamizará o escoamento da produção, sobretudo de minérios, do estado da Bahia. Incluída entre as prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Fiol envolverá investimentos estimados em R$ 6 bilhões até 2012, formando um corredor de transporte que otimizará a operação do Porto de Ponta da Tulha e ainda abrirá nova alternativa de logística para portos no Norte do país atendidos pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás.


Bahia terá mais quatro canteiros de módulos

21 de setembro de 2010

O Governo da Bahia, através da Secretaria Extraordinária da Indústria Naval e Portuária (Seinp), e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) anunciam nesta quinta-feira (23), às 15h, a implantação de quatro novos canteiros de obras para a construção de módulos de plataformas de petróleo na Baía de Aratu.

A solenidade será realizada no auditório da Fieb e contará com a presença dos representantes das empresas construtoras, sendo duas baianas GDK e Belov Engenharia, uma mineira, a Multitek, e uma paulista, a Niplan Engenharia.

Cada canteiro terá investimento entre 30 e 70 milhões, totalizando cerca de R$ 200 milhões. As empresas foram selecionadas pela Seinp por atender os seguintes critérios: qualificação técnica, experiência comprovada no setor e pelo histórico de atividades com a Petrobras.

 

O quê: Anúncio de quatro novos canteiros de obras para construção de módulos de plataformas

Quando: 23/09/10, às 15h

 

Onde: Auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), no Stiep.

 

 

Contatos: Ascom – Sicm 3115-7816


Estado inicia cursos de qualificação

20 de setembro de 2010

Fonte: Setre

O Governo do Estado está executando ações de qualificação profissional e intermediação de mão-de-obra nas regiões Sul e Recôncavo, onde serão desenvolvidos, respectivamente, o Complexo Porto Sul, que envolve a construção de uma ferrovia e um terminal portuário; e o Pólo da Indústria Naval, para fabricação de navios e embarcações de grande porte.

No Complexo Porto Sul, por exemplo, a atuação culminou com a qualificação de 440 trabalhadores dos municípios de Ilhéus, Itabuna e Itacaré, nas funções de soldador, analista de logística, eletricista, pedreiro polivalente e operador de processo de produção. Outros foram capacitados em Mecânico Automotivo e MOPP, (para conduzir veículos com cargas perigosas).

Atualmente, estão em sala de aula mais 150 jovens, recebendo capacitação em Administração. A Bahia Mineração, empresa responsável pela exploração do minério de ferro, em Caetité, e que está à frente do Complexo Porto Sul, sinaliza para três anos a qualificação de 5.500 trabalhadores nos municípios de Ilhéus, Guanambi e Caetité.

Nesta ação, o SineBahia vai inscrever os candidatos aos cargos e selecioná-los para o Senai, que será responsável pela capacitação, ainda este ano, de 742 trabalhadores, nos cursos de Auxiliar Civil, Técnicas Administrativas, Marcenaria Industrial e Carpintaria.

Pólo naval – No programa de construção naval, já foram treinados 550 trabalhadores dos municípios de São Roque do Paraguaçu, Maragogipe e Saubara, em funções de serralheria, caldeiraria, traçagem e montagem de estruturas metálicas, lixador, soldador ponteador, pintor de equipamentos, veículos e de estruturas metálicas; encanador e instalador de tubulações, montador de andaimes, montador de estruturas de madeiras, metal e compostos.

 Também serão beneficiados os trabalhadores dos municípios de Cachoeira, Conceição de Almeida, Muritiba, Salinas das Margaridas, Santo Amaro, Santo Antonio de Jesus, São Félix e Sapeaçu com outros cursos de qualificação. No ápice das obras do pólo naval, a previsão do Estado é que serão gerados até 7 mil empregos.

Além da geração de empregos diretos, o projeto do pólo naval do Recôncavo prevê a requalificação da infraestrutura e dos serviços de educação, saúde e segurança nos municípios de Maragogipe, Salinas da Margarida, São Félix e Cachoeira, vizinhos ao empreendimento.